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QUESTÕES FREQUENTES

Quando sei que devo procurar um(a) psicólogo(a)?

 

 

 

​​Diria que quando lhe surge essa dúvida, talvez faça sentido procurar. Ir a uma consulta de psicologia não pressupõe a continuação de um apoio psicológico, pressupõe que irá a uma consulta onde expõe as suas dúvidas e queixas e perante o partilhado com o(a) psicólogo(a), receberá um parecer quanto à necessidade de continuar ou não o apoio psicológico.

Se pensarmos em algo físico, por exemplo uma macha que nos aparece nas costas, para termos a certeza do que se trata e qual a gravidade dessa mancha vamos a uma consulta de dermatologia. No final, o médico nos dirá se fazemos ou não um tratamento. Uma consulta de psicologia é igual. Se por alguma razão (por exemplo pensamentos estranhos, ansiedade, tristeza ou desmotivação), suspeita que poderá estar com alguma fragilidade psíquica, marque uma consulta e saberá se essa suspeita é fundamentada e se precisa ou não de apoio psicológico.

A decisão final é sempre sua!

 

 

 

 

 

Image by Nik Shuliahin 💛💙

​Como funciona a consulta e processo de apoio psicológico  / psicoterapêutico?

Salvo variações de acordo com as terapias utilizadas pelo(a) profissional, a consulta de psicologia tem aproximadamente uma hora de duração e ocorre uma vez por semana. No entanto, a frequência é ajustada às possibilidades do paciente.

A duração do processo varia muito, no entanto ser-lhe-á transmitida pela psicóloga uma previsão, dependendo da problemática e da evolução do próprio processo terapêutico. 

 

Estas são as orientações das psicólogas da Eleva Saúde.

 


Quando procuro um(a) psicólogo(a) devo procurar um(a) especialista?

Com a criação da Ordem dos Psicólogos Portugueses, surgiram as diferentes especialidades e as especialidades avançadas. Assim, neste momento já pode escolher um profissional especialista na área que procura, que pode estar já reconhecido como especialista ou em fase de desenvolvimento do seu currículo para que consiga essa especialização.

 

Se procura apoio psicológico para resolução de assuntos como sintomas de ansiedade e depressão, ou para melhor adaptação a situações de vida, como um luto ou um divórcio, deverá procurar um(a) especialista em Psicologia Clínica e da Saúde ou, no caso de uma especialidade avançada, um(a)  Psicoterapeuta.

​​​​Qual a diferença entre um(a)  Psicólogo(a)  Clínico(a)  ou um(a) Psicoterapeuta?

Poderemos dizer que um(a)  psicoterapeuta é um(a)  psicólogo(a)  clínico(a), mas com uma especialização avançada durante a qual o(a) profissional aprofunda teorias e técnicas utilizadas no processo terapêutico.

 

 

Um(a) psicoterapeuta tem mais ferramentas de trabalho para proporcionar um melhor apoio psicológico. Importante referir que para se ser Psicoterapeuta tem de haver reconhecimento pela Ordem dos Psicólogos Portugueses, apesar de com frequência se utilizar a palavra psicoterapia por profissionais que têm apenas a especialidade em Psicologia Clínica e da Saúde. A formação que permite o efetivo reconhecimento como Psicoterapeuta é longa e exigente, e existem apenas algumas instituições/sociedades reconhecidas.  

 

Na Eleva Saúde temos a psicóloga e psicoterapeuta Cláudia Correia, que fez a especialização na Sociedade Portuguesa de Psicoterapias Construtivistas, onde o foco são as terapias construtivistas, como a Terapia Focada nas Emoções, a Terapia da Coerência e a Terapia dos Sistemas Familiares Internos.

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Existem psicólogos especialistas no tratamento da Depressão?

 

​Poderão existir profissionais que se tenham dedicado mais ao estudo e prática de uma problemática específica e, por isso, sentem que têm mais sucesso com determinadas problemáticas, como é o caso da depressão.

Porém, na minha perspetiva e da minha prática clínica, o apoio psicológico irá incidir sobre a pessoa num todo, sendo que o designado problema (por exemplo, a depressão) é apenas uma parte do mundo dessa pessoa. Posto isto, o(a)  psicólogo(a)  deverá ser “especialista” em trabalhar com a pessoa que traz consigo um problema, seja depressão, seja ansiedade, sejam dificuldades de comunicação, problemas no trabalho… Focar numa área seria demasiado redutor da riqueza que é a pessoa e a sua história e, consequentemente não traria resultados significativos. Assim, considero que deverá procurar um(a) especialista em Psicologia Clínica e da Saúde ou, com mais formação certificada, um(a) Psicoterapeuta.

 

Image by nic chi
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Todos os psicólogos trabalham da mesma forma?

Para além das especificidades de cada profissional que condicionam fortemente o apoio psicológico, existem inúmeras terapias e técnicas associadas que sustentam o trabalho realizado pelo(a) profissional e que o(a) diferencia de outros. Cada profissional escolhe e trabalha segundo um ou mais modelos teóricos, utilizando-os e ajustando-os de acordo com o(a) paciente (e não de acordo com o problema!). As opções são muitas, desde a Terapia Cognitivo-Comportamental, à Construtivista, à Psicodinâmica, à Familiar, à Focada nas Emoções, à Narrativa… todas têm especificidades que exigem treino.

 

Não serei mal visto se for a um(a)  psicólogo(a)?

Começo por esclarecer que o apoio psicológico é confidencial e essa confidencialidade abrange também o facto de a pessoa ter consultas de psicologia. Pode e tem o direito de não o partilhar.

No entanto, o preconceito relativamente à ida ao/à psicólogo(a) tem diminuído muito. Cada vez há uma maior perceção e compreensão que o(a) psicólogo(a)  é um(a)  profissional abrangente que poderá ajudar a pessoa em situações específicas (como na adaptação a alguma situação de vida, na tomada de uma decisão difícil ou na melhoria de alguma competência) e em situações que poderão ser consideradas mais difíceis (como numa depressão ou numa perturbação obsessivo-compulsiva). Aliás, procurar apoio psicológico pressupõe ter saúde mental para identificar que algo não está bem connosco. 

Acredito que estamos a caminhar no sentido da desmistificação do apoio psicológico.

 

 

O(A) psicólogo(a)  dá conselhos?

Não! O psicólogo pensará consigo, mas nunca por si.

 

 

 

 

“Nunca é alto o preço a se pagar pelo privilégio de pertencer a si mesmo”


Friedrich Nietzsche

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