ELEVA SAÚDE | Cláudia Correia    
Psicologia Clínica e Psicoterapia

PROCESSO DE ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICO
 

O processo de acompanhamento dependerá muito das razões pelas quais foi feito o pedido de apoio psicológico, da idade do(a) paciente e do contexto em que se insere. Podendo entender-se as primeiras consultas como a fase de avaliação psicológica, onde através de métodos, formais e/ou informais, como a entrevista clínica e os testes de avaliação psicológica, se definem as linhas orientadoras da intervenção psicológica.

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No caso de ser necessário, a psicóloga realiza um relatório de avaliação psicológica que poderá ser utilizado por exemplo, para apoio médico ou profissional.

Com crianças e jovens a elaboração do relatório é frequente, uma vez que este se torna uma evidência importante no processo de desenvolvimento da criança/jovem. Neste relatório de avaliação psicológica expõe as capacidades e dificuldades da criança/jovem, estratégias do contexto familiar e/ou escolar e, em casos de necessidade de intervenção psicológica, são expressos os principais objetivos de intervenção.

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Tendo como base a relação terapêutica que se estabelece entre psicóloga e paciente, são utilizadas ao longo do processo diferentes estratégias e técnicas de intervenção (adaptadas à pessoa, à sua idade, ao contexto e às problemáticas) que potenciarão as mudanças pretendidas.   

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Na relação psicóloga paciente, a segurança e confiança estabelecidas, permitirão ao paciente “despir-se” de defesas e, assim assumir e confrontar-se com as suas vulnerabilidades. Este confronto (em simultâneo com o trabalho de exploração, compreensão e reorganização) permitirá à pessoa ouvir os seus pensamentos, prestar atenção aos seus sentimentos, compreender as suas fragilidades, rever a sua visão do mundo e as suas crenças. Tendo como objetivo último, a compreensão de si e do seu mundo, otimizando recursos pessoais em termos de autoconhecimento, autoajuda e autonomia. Assim sendo, podemos dizer que a terapia é um processo privilegiado de crescimento humano.

Independentemente de o(a) paciente ser criança, adolescente ou adulto a relação terapêutica é a base da intervenção, verificando-se posteriormente diferenças nas estratégias, técnicas e métodos de intervenção.

 

 

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AVALIAÇÃO E APOIO PSICOPEDAGÓGICO E DESENVOLVIMENTAL

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Os problemas associados ao desempenho escolar são, provavelmente das maiores causas para a procura de apoio psicológico para as crianças. Em alguns casos, as dificuldades escolares não decorrem de problemas emocionais e comportamentais, mas de variáveis internas e de desenvolvimento.

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Problemáticas como dificuldades na leitura e/ou escrita, na compreensão, na orientação, no raciocínio e na autonomia, poderão perfeitamente justificar as dificuldades escolares e, consequentemente os resultados obtidos.

Nestes casos após a avaliação psicológica, onde são identificadas as problemáticas que poderão estar na origem das dificuldades escolares, é delineada e desenvolvida a intervenção com o objetivo de proporcionar a aquisição e treino das competências que foram identificadas como estando diminuídas.

Em alguns casos, após a avaliação psicológica o encaminhamento para outras terapias, como a terapia da fala ou terapia ocupacional, torna-se essencial.

 

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ORIENTAÇÃO VOCACIONAL

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A orientação vocacional tem como objetivo ajudar o(a) adolescente a perceber as suas características, interesses, aptidões e competências através de uma avaliação formal e informal. Combinando estes resultados com o esclarecimento da oferta educativa e formativa, o(a) adolescente conseguirá decidir melhor o seu futuro profissional e/ou escolar.

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